A Festa do Cinema Francês chega a Tavira!
De 2 a 12 de outubro, a 26.ª edição da Festa do Cinema Francês percorre várias cidades de Portugal com uma programação renovada, antestreias, retrospetivas, encontros e atividades para todos os públicos.
Este ano, Tavira junta-se ao mapa do festival com um dia especial: uma sessão dedicada às escolas e outra aberta ao público em geral, trazendo até à cidade a diversidade do cinema francês.
Sob a direção de Anne Delseth, programadora com vasta experiência internacional, a Festa continua a ser um espaço de descoberta, diálogo cultural e partilha entre França, Portugal e o universo francófono.
Organizada pela Associação Il Sorpasso, em parceria com a Embaixada de França, o Institut Français du Portugal e as Alliances Françaises, a Festa integra o programa MaisFRANÇA, celebrando a vitalidade e inovação do cinema francês.
11.nov – público escolar
Um Mundo Maravilhoso (Un monde merveilleux) , Giulio Callegari
França, 2025, 78’, Comédia, leg.pt
Com: Blanche Gardin, Angélique Flaugère, Laly Mercier
Num futuro próximo, em que todos dependem dos robôs bastante mais do que seria aconselhável, Max, uma antiga professora avessa à tecnologia, vive com a filha graças à venda de robôs roubados no mercado negro. Quando o seu último golpe corre mal e perde a custódia da filha, Max vê-se obrigada a confiar no único bem que lhe resta: T-O, um robô de última geração disposto a tudo para a ajudar.
Realizada e escrita por Giulio Callegari, esta primeira longa-metragem do cineasta francês mistura comédia, ficção científica e crítica social, numa reflexão sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas.
12.nov – público em geral
À Bicyclette !, Mathias Mlekuz
França, 2024, 89’, Comédia, Drama, leg.pt
Com: Mathias Mlekuz, Philippe Rebbot, Josef Mlekuz, Adriane Grzadziel
Uma comédia que combina a frescura de um road movie com a intensidade de um relato íntimo.
De La Rochelle a Istambul, Mathias e Philippe, dois amigos de longa data, partem de bicicleta numa aventura que é também um ato de memória. Inspirado numa história real, o filme nasce após a morte trágica do filho do realizador, e transforma essa ausência numa viagem de partilha e reencontro com ecos de western e de fábula existencial. Aclamado pela crítica e pelo público, o segundo filme de Mathias Mlekuz cria uma obra profundamente humana sobre resiliência, companheirismo e a forma como a dor pode abrir caminho a novas formas de liberdade.